Na última quarta-feira, dia 30 de agosto, a Câmara Municipal de São Bento viveu momentos de tensão e tumulto durante sua sessão ordinária, devido à presença do suplente de vereador Márcio Gulino (MDB), que não estava no exercício do cargo, mas se recusou a se retirar, levando ao encerramento antecipado dos trabalhos da casa legislativa. Esse episódio inusitado deixou a população perplexa e provocou uma onda de críticas nas redes sociais.
Márcio Gulino, que ocupa a posição de segundo suplente, estava exercendo o cargo em virtude das licenças concedidas aos vereadores titulares Zé Carnaúba e Márcia Roberta. No entanto, a situação se complicou quando Zé Carnaúba retornou da licença e o segundo suplente se recusou a deixar a sessão, alegando não ter sido notificado de sua saída temporária.
A reportagem apurou que a Câmara Municipal, tomou todas as medidas necessárias para notificar Márcio Gulino do fim da licença de Zé Carnaúba e do consequente fim do exercício da vaga da suplência por parte de Márcio Gulino.
Primeiramente, um mensageiro oficial da Câmara foi enviado à residência do segundo suplente, com uma notificação escrita, porém, Márcio Gulino se recusou a recebê-la. Diante dessa recusa, a Presidência do órgão decidiu enviar a notificação pelo correio, com aviso de recebimento. Surpreendentemente, essa tentativa também foi rejeitada pelo suplente, pois Márcio Gulino recusou a entrega e o fato foi certificado no Aviso de Recebimento (AR) pela agência postal.
O comportamento obstinado de Márcio Gulino na sessão gerou espanto e indignação entre a população local, que expressou seu descontentamento nas redes sociais. Muitos cidadãos criticaram duramente a postura do segundo suplente, considerando-a ilegal, desrespeitosa e prejudicial ao bom funcionamento da Câmara Municipal.
O presidente da Câmara Municipal, Macarone Suassuna, em uma declaração posterior, lamentou profundamente o ocorrido e destacou a importância do respeito às instituições democráticas e ao processo legislativo. Afirmou, ainda, que a conduta de Márcio Gulino, será avaliada de acordo com as normas e regulamentos internos da Câmara.