Sexta, 22 de Novembro de 2024 18:16
Paraíba REAJUSTE

Paraibanos também vão pagar mais caro pela conta de energia; aumento vai ser de 5,6%

Os paraibanos não vão escapar da previsão da Aneel, que reajusta anualmente as tarifas de energia cobradas pelas distribuidoras, na data de "aniversário" de concessão.

24/01/2024 09h07
Por: Redação
Paraibanos também vão pagar mais caro pela conta de energia; aumento vai ser de 5,6%

Os paraibanos não ficarão livres do aumento na tarifa de energia anunciado ontem (23) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conforme apurou o ClickPB, esse reajuste é uma projeção média, um percentual médio, para os aumentos de todas as distribuidoras de energia do país. A conta de luz deve subir, em média, 5,6% em 2024, como indica projeção da Aneel.

A estimativa está acima da inflação projetada para o período, de 3,87% segundo os economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central.

Em 2023, a Aneel havia estimado um aumento médio de 6,8% nas tarifas das distribuidoras. Contudo, a alta verificada foi de 5,9%.

Três fatores influenciam o aumento da conta de luz

  • A energia contratada no mercado cativo – nome usado quando a pessoa não pode escolher de quem receber a energia, e é “obrigada” a comprar da distribuidora local;
  • A expansão da rede de transmissão;
  • A conta de subsídios, que tem crescido nos últimos anos.
Paraibanos vão encarar o reajuste anual

Os paraibanos não vão escapar da previsão da Aneel, que reajusta anualmente as tarifas de energia cobradas pelas distribuidoras, na data de “aniversário” de concessão. Os reajustes levam em consideração fatores como o custo da geração e transmissão de energia, além de encargos setoriais. Também são considerados os custos próprios da operação da distribuidora e a inflação no período.

Valor recorde de subsídios

Em 2024, os subsídios devem alcançar o maior valor da série histórica da Aneel, somando R$ 37,2 bilhões. Os encargos pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que agrupa os subsídios arcados pelo consumidor de energia.

A maior parte do valor – R$ 32,7 bilhões (88%) – será bancada diretamente pelos consumidores de energia em 2024, por meio de dois encargos incluídos nas contas de luz.

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