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Lula diz estar ‘brigando’ com ministro Paulo Teixeira para baixar preço do arroz

Presidente lembrou de licitação anulada para importar o grão e reforçou foco em procurar solução para diminuir valores do produto

25/08/2024 07h36
Por: Redação
Lula diz estar ‘brigando’ com ministro Paulo Teixeira para baixar preço do arroz

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado (24) que está focado em baixar o preço do arroz no Brasil e que está “brigando” com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em busca de uma solução. O chefe do Executivo lembrou do leilão de importação de arroz, anulado após denúncias de que as empresas vencedoras não possuíam a capacidade técnica e financeira necessária para participar do processo.

“Eu ando brigando com o Paulo Teixeira porque faz mais de dois meses que eu mandei fazer um leilão para abaixar o preço do arroz no Brasil. Não foi possível fazer a importação porque teve um erro na licitação, uma denúncia, e nós anulamos a licitação. Mas ele [Teixeira] sabe que eu estou no pé dele para abaixar o preço do arroz”, afirmou Lula.

A declaração foi feita durante um comício na Zona Sul de São Paulo, no evento da campanha do deputado Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura da capital. O ministro Paulo Teixeira estava no palanque, ao lado de outras autoridades do governo federal e do estado de São Paulo.

O presidente também comparou os esforços de reduzir o preço do arroz com sua promessa anterior de diminuir o preço das carnes no país. “Eu disse que ia abaixar o preço da picanha e abaixou”, disse.

Em junho, o governo federal anulou o leilão para a compra de 263 mil toneladas de arroz importado devido a fragilidades nas empresas vencedoras. Na época, o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, informou que a intenção era realizar um novo leilão.

“Vamos fazer um novo leilão e, quem sabe, em outros modelos, a fim de ter as garantias de que vamos contratar empresas que tenham as capacidades técnicas e financeiras”. A ideia era contar com a parceria da Controladoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União.

 

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